O isolamento social fez muita gente passar mais tempo em casa, e isso estimula seus olhares para os ambientes do apartamento. A nível de exemplo, paredes, pisos, móveis, entre outros artefatos que há muito requerem troca, ou que, simplesmente, eram indiferentes aos moradores, podem provocar uma inquietação para sua substituição ou revitalização.
Entre esses itens, estão os revestimentos cerâmicos. Eles costumam, com o tempo, ficar manchados e desgastados, devido ao acúmulo de sujeira ou, até, com leves fissuras, decorrentes do uso. Além disso, a motivação para uma nova cara, nesses revestimentos, pode ser por fatores estéticos, como, por exemplo, colorir aquela cerâmica toda branca. Há, portanto, diferentes formas de revigorar a aparência dos azulejos dos apartamentos, desde pinturas completas à elaboração de mosaicos. Vejamos algumas.
As tintas indicadas para esse tipo de superfície são de dois tipos: epóxi e acrílica.
Primeiramente, a tinta epóxi é um colorante de alta performance e é indicada tanto para revestimentos cerâmicos residenciais como para ambientes de alto tráfego, como pisos de indústrias e estacionamentos de condomínios, além de piscinas e caixas d`água. Pois, entre suas características, estão:
Alta resistência mecânica e abrasiva - suporte ao peso aplicado sobre os pisos e ao atrito de veículos, móveis e passagem de pessoas;
Qualidade no acabamento;
Tempo de secagem rápido;
Boa resistência à umidade;
Fácil limpeza;
É recomendável para revestir azulejos porque, sobretudo, conta com alto potencial de aderência em suas superfícies. Além disso, é indicada também para superfícies de metal e de madeira. No entanto, não é muito indicada para ambientes externos, pois possui fraca resistência à radiação solar, o que causa perda do brilho e cor. Contudo, devido à alta gama de tintas no mercado, deve-se, sempre, ficar atento às instruções do fabricante nos rótulos dos produtos.
Em segundo lugar, há a tinta acrílica, que também tem uma boa aderência a revestimentos cerâmicos, mas não proporciona tanto suporte ao atrito e à umidade quanto a tinta epóxi, sendo, portanto, não indicada para pisos, e para paredes que recebem água constantemente, como as do box do banheiro. No entanto, diferentemente da coloração anterior, por ter boa resistência à radiação solar, no geral, pode ser utilizada em paredes externas.
Para facilitar, há no mercado tintas com a especificação de uso para azulejos em seus rótulos. Elas podem ser adquiridas nos tons fosco e brilhante.
Inicialmente, deve-se limpar toda a superfície com água, sabão ou outro produto desengordurante para tirar todo resquício de gordura, sujeira, mofo ou umidade. É, também, importante ter atenção ao rejunte. Se ele estiver com falhas, é conveniente que o ajuste com um pouco de massa acrílica, e se ele estiver sujo, uma escova de dentes poderá ajudar na limpeza. Caso o ambiente a ser pintado seja uma área molhada, como o box do banheiro, é apropriado que deixe sua superfície secar por, no mínimo, 24 horas.
Modo de fazer:
Forre as superfícies contíguas que serão pintadas para que nelas não respingue tinta;
Aplique a primeira demão com um rolo de lã;
Espere o tempo prescrito no rótulo da lata para a segunda demão;
Caso o rolo não consiga contemplar espaços entre os azulejos e alguns cantos, utilize um pincel pequeno;
Dê a segunda demão ou a terceira, se for o caso.
Apesar de serem compostas pela mesma resina, elas têm características bem diferentes. Primeiro, a tinta se caracteriza como a última etapa da pintura, ou seja, depois que a parede estiver emassada (ou rebocada) ou, como no caso deste artigo, com azulejos. Já o resina se caracteriza como um revestimento completo, alcançando espessuras na ordem de 3 mm, proporcionando a cobertura de fissuras e rachaduras da superfície. Por isso, são muito utilizadas em pisos de indústrias, shoppings, estacionamentos entre outros ambientes de grande tráfego de máquinas e de pessoas, e que requeiram pouca manutenção e uma longevidade muito maior.
Além disso, as resinas não são a base água e requerem uma mão de obra especializada para sua aplicação, pois o manuseio com ferramentas e com um produto químico mais elaborado solicita alguém, tecnicamente, preparado.
Por fim, as resinas são bem mais caras do que as tintas. Desse modo, a vantagem das resinas reside no fato de serem muito mais duráveis do que as tintas e exigirem menos manutenção.
A técnica do estêncil é bastante versátil, servindo, também, para os azulejos. Pode-se fazer moldes de papel, caso a área a ser colorida seja pequena, ou comprar PVC ou acetato, se a intenção for cobrir todo o piso da sala, por exemplo. A tinta pode ser aplicada com um pincel ou com um spray.
Há, também, a opção dos papéis de parede, no entanto, é preciso observar o tipo de papel.
Papel tradicional: é constituído de celulose e requer cola para aderir à superfície. Não é recomendável sua instalação em áreas secas (cozinhas e lavabos), porque não suportam umidade.
Papel vinílico: é composto de uma camada de suporte e de um revestimento superior de plástico. Por isso, podem ser lavados e, consequentemente, instalados em áreas molhadas, como banheiros.
Maneiras de aplicar o papel de parede
Se sua intenção for fazer um mosaico, terá que colar o papel em cada pedra de azulejo. No entanto, se sua intenção for cobrir a parede completamente, fique atento ao rejunte: ao aplicar o papel, é preciso pressionar as linhas dos rejuntes para que não fiquem espaços vazios entre um azulejo e outro, de modo que, com o tempo, esses espaços proporcionem fragilidade ao revestimento. Outra solução possível é cobrir de massa corrida todas as linhas dos rejuntes, de sorte que fiquem com a mesma altura das peças cerâmicas e, depois, aplicar o papel.
Há muito já se sabe que as cores influenciam nosso bem-estar, mexendo com as emoções das pessoas, por isso são estrategicamente utilizadas em propagandas, em restaurantes, lojas de compras, entre outros. Esse conhecimento também pode ser levado para a casa com a finalidade de nos trazer mais conforto psicológico. Para isso, é importante saber qual é a intenção transmitida por cada coloração:
Vermelho: estimula a energia, confiança, fortes emoções e agilidade. Ideal para ambientes que necessitam de uma atmosfera ativa, como cozinhas, áreas de estudo e trabalho.
Amarelo: estimula a energia, criatividade e alegria, o apetite e as atividades intelectuais. Também é ideal para ambientes que necessitam de uma atmosfera ativa, como cozinhas e áreas de estudo e trabalho.
Laranja: estimula a diversão, criatividade, alegria e energia. Ideal para ambientes que necessitam de uma atmosfera ativa, como cozinhas e áreas de estudo e trabalho.
Azul: estimula a estabilidade, confiança, paz e serenidade. Ideal para ambientes de descanso, como quartos e salas.
Verde: estimula a calma, saúde, esperança, frescor e equilíbrio. Por lembrar a natureza e sua característica calmante, pode ser utilizado em qualquer ambiente da casa.
Roxo: estimula a intuição, sabedoria, lucidez e espiritualidade. Ideal para recantos espirituais na casa ou em salas e quartos, porque relaxa e traz equilíbrio espiritual.
No geral, as cores quentes, que vão do amarelo ao vermelho, são estimulantes, transmitindo energia e excitação de pensamento. Por isso, são utilizadas em ambientes que requerem uma postura mais ativa dos moradores. Já as cores frias, que vão do azul ao verde, transmitem tranquilidade, por isso, são utilizadas em ambientes que demandam descanso. No entanto, um escritório todo amarelo ou vermelho não seria saudável, pois deixaria o usuário excitado demais, desequilibrando-o. Assim, vale também mesclar cores frias e quentes num mesmo ambiente para gerar estabilidade.
Nesse sentido, as cores combinam entre si de modo a gerar harmonia visual. O portal Palleton.com possui um círculo cromático com suas cinco combinações possíveis de cor, e o Color Hunt exemplos de paletas de cores prontas para orientar os moradores em quais cores usar ao colorir os ambientes. Assim, fica mais fácil decorar seu apartamento.
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